Sobre a Guerra
Aos meus inimigos não desejo a morte. Nem um qualquer tipo de sofrimento bíblico. Desejo apenas que as suas vidas se reduzam à pequenez das coisas quotidianas, que se transformem em vítimas da rotina, do dia-a-dia. Que se transformem em pequenos peões de uma vida que não comandam. Que nada tenham de extraordinário para lá do gigantesco intervalo que os separa do que sonharam. E vê-los definhar numa redoma de naturalidade banal será para mim a raiz do contentamento.
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