Sobre a pequenez
Sinto-me sempre culpada quando julgo a pequenez dos outros. Pois que a pequenez dos outros não seria pequenez, não seria nada, se a ela reservássemos o lugar que guardamos às coisas pequenas. A culpa, a minha culpa, advém da pemissividade com que lido com a pequenez e a preguiça que tenho em repeli-la. É apenas quando a pequenez faz grandes estragos que me disponho a reconhecê-la e afastá-la. Às vezes é tarde de mais. E a culpa é minha. Só minha.
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