No banco II
No hospital somos frágeis como cristal fino. Não porque estamos a precisar de arranjo. Escangalhados. Mas porque ganhamos uma distância do nosso corpo. Ele deixa de ser inteiramente nosso, para estar à mercê de médicos, enfermeiros e auxiliares. É só o corpo. E porque vazio de espírito fica frágil. Tão frágil.
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