Monday, May 28, 2007

George

Ao fazer a minha ronda pelos blogs, descubro um post sobre George Sand. Lembro-me perfeitamente da primeira vez que li A Pequena Fadette. Tinha 10 anos e estava a passar o Verão na Balaia. Tinha acabado de deitar a mão a uma colecção de livros que tinha acompanhado a adolescência da minha Mãe. Tinha, na altura, uma formação literária construída à base de livros da Condessa de Ségur e da Enid Blyton. Por isso estranhei ler um livro em que a protagonista está longe de ser uma Menina Exemplar. Era quase uma bruxa. E levei uma eternidade a entender o que era o fogo-fátuo e a deixar de ser tão medrosa e preconceituosa quanto o resto dos personagens do livro. Sei que li o livro umas cinco vezes nos anos seguintes e sei que adorei saber que Sand havia sido amante de Chopin e Lizst. Vibrei com o filme Impromptu em que o Hugh Grant fazia de Chopin.

Sempre gostei desta mulher que tinha muito pouco de senhora mas que lutava e enfrentava de frente todos os que limitassem a força dos seus ideiais. A George Sand foi e será para mim uma imagem que admiro e reverencio, mas uma imagem do que nunca hei-de ser.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Uma imagem do que nunca hás-de ser?
Mas quê?
Tens pena?
Com tanto "Banderas" por aí e tu querias ser amante do Chopin e Lizst??
Poça...

(sinto que esta minha interpretação do teu post é na mouche, não? beijinhos)

11:09  
Blogger Unknown said...

Mas... Já leu o livro de Junho? Não leu? Vai comentar? Quer Chá com Scones?
Só postar! Só postar!Ai!

http://absolutamenteninguem.blogspot

12:12  

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