Crise de identidade
Gritam-me, esfregam-me na cara que sou igual a ela. Os mais velhos, na sua demência senil, confundem-me com ela. Que é o sorriso, a maneira como rio ou como falo. Querem vê-la em mim e se forem espertos preferiam vê-la a ela em vez de mim. Que até olhar para as minhas mãos enquanto escrevo (e as minhas mãos, sim, são um espelho das dela), me irrita.
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