The last one
Hoje tive ordem para largar a última muleta. Não que vá sentir saudades destes últimos dois meses, onde os passos eram dados a três tempos, mas hoje a andar na rua senti que me faltava alguma coisa. Tinha de volta o vento no cabelo e o sol na cara, enquanto passeava na Avenida da Igreja. Mas tive medo. Medo a cada passo, a cada desnível do passeio. Medo de cair, de tropeçar e de ter de começar tudo de novo. Por muito lento que o nosso corpo seja a curar-se, a cabeça demora sempre muito mais.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home