Thursday, July 24, 2008

IQ

A conversa começou com a história de que, a partir de certa idade, já ninguém é "normal". Que todos temos manias, idiossincrasias, bagagem que nos torna complicadinhos. Aquilo que dantes era simples, deixa de o ser. A conversa resvala para a maldição que é o saber e a inteligência e a convicção que sem ambos seriamos capazes de uma felicidade muito maior do que aquela que alcançamos com eles.

Houve uma situação em particular em que o facto de ter um QI superior a 100 constituiu um problema "amoroso". E sinto, como gaja, que há muitas - a maioria até - situações em que me "safo" melhor se passar por burrinha, oca, bubbly.

Assim, e isto é um anúncio ao Mundo, passarei os meus dias em lobotomias e afins. Não é só na vida profissional que pessoal brain damaged se safa melhor. É em todos os campos.

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Sobretudo porque a força da inteligência pode ser muito assustadora. E porque ser brain damaged (ou parecê-lo) pode ser bastante conveniente. Mencionaste o campo amoroso e profissional, aqui vai mais um: aquela "amiga" que sabe que o seu comentário é mauzinho, mas que "oh, achas que sim!? a minha intenção não era essa!"
Yeah Right...
Laura

20:32  
Anonymous Anonymous said...

li uma vez uma coisa q dizia qq coisa assim:
"a vida seria mais simples se viajasse menos, se soubesse menos, se tivesse os os horizontes menos abertos. O que não quer dizer que se fosse mais simples seria melhor".

be proud of you baby e do teu QI!
Se fosse bem menos simplesmente não eras tu! e isso é que não!

não é o teu "excesso" de Qi q é um problema mas a falta de QI dos outros!

01:01  
Blogger Chicão said...

Nao o diria melhor Sushi, mas compreendo o q a Jones diz, às vezes fazermo-nos de "parvos" e fingir que não percebemos é a melhor forma de sobrevivência. Seja em que campo for...

13:29  

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