Monday, August 04, 2008

Sunday

Nunca achei que a felicidade pudesse ser sequer um sentimento constante. Posso olhar para uma altura da minha vida e dizer "naquela altura era feliz". Mas se me perguntassem nesses dias, não me sentia feliz a toda a hora. Ainda hoje se me perguntarem se sou feliz, tenho alguma relutância em responder. Não posso dizer que não o sou, sem sentir que estou a cometer alguma heresia. Acho que a felicidade é uma coisa momentânea que nos invade inesperadamente quando os planetas de alinham, as partículas se encontram.



Mas há alturas, momentos, em que sou feliz. Apenas porque a luz do final de tarde em Lisboa é bonita e encandeia, porque a música é má (e 90's!!!!) e eu sei a letra de cor, ou apenas porque a grito (não me atrevo a chamar àquilo "cantar") acompanhada...

Talvez a felicidade seja aquele momento em que acreditamos em qualquer coisa. A felicidade vem (segundo a mestra Bridget) de alcançar metas. Acho que sou feliz na altura em que vejo a meta. Quando lá chego é que começo a questionar se era ali que devia estar.
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