Natalidade
Depois da primeira epidural, que me deixou as costas tipo regador, a minha política natal será toda repensada. Abençoadas cesarianas.
posted by Joana at 5:03 PM
Saturday, April 07, 2007
Depois da primeira epidural, que me deixou as costas tipo regador, a minha política natal será toda repensada. Abençoadas cesarianas.Previous Posts
10 Comments:
babe, não é para desanimar, mas hoje em dia também as cesarianas são com epidural... :S é melhor não pensares muito nisso mesmo!
bjs, ucha
acho q era essa a ideia...
ou n?
Diz que a minha epidural foi mesmo mal dada (oh sorte). Mas até lá ainda tenho outro teste: tirar o "material": parafusos, placas e afins...
"Abençoadas cesarianas": extraordinário! A conveniencia das agendas médicas já conseguiu influenciar de tal forma a cabeça das pessoas que chegou ao ponto de fazer uma mulher em pleno século XXI acreditar que a cesariana pode ser uma opção consciente e não uma necessidade. É verdade que já vão conseguindo apresentá-la como uma opção (afinal estamos na era do absoluto hedonismo), mas que seja a melhor é pura ilusão. De qualquer forma desengane-se: a cesariana não evita a epidural, antes pelo contrário. E quando quiser pensar mais um bocadinho sobre a maternidade aconselho a leitura de opiniões científicas ao invés da opinião de amigas um pouco...tolas. Que isso todos as temos.
E desculpem-me se pareço moralista - não quero sê-lo, mas este é um assunto sobre o qual tenho uma opinião muito forte. Não consigo ficar calada.
Por quem é, cara A., sinta-se em casa para comentar o meu blog. Apenas alguns esclarecimentos: ao contrário de muita gente, raras são as vezes em que me levo a sério ou que sequer espero ser levada a sério. O post que comentou foi escrito na ressaca de uma epidural mal dada - levei três picadelas na espinha quando ainda estava perfeitamente consciente. Como das poucas coisas que levo a sério nesta vida é a certeza de que quero uma prole numerosa este pequeno incidente assustou-me e, como habitual, levou-me ao exagero (uma coisa típica da minha pessoa, característica a que se habituará se continuar a ler-me).
Quanto aos conselhos que recebo, não se apoquente: a minha tia, a quem considero como uma Mãe é obstetra. E ela mais que ninguém saberá indicar-me a melhor forma de dar à luz, com o menor prejuízo quer para mim, quer para os meus bebés.
Como disse, antes de ser mãe, vou ainda retirar as placas e parafusos que tenho agora na canela. Na altura logo vejo como as coisas correm.
E para fique ainda mais descansada, tenho para mim que sou de longe a mais "tola" de todas as minhas amigas, pelo que qualquer conselho da parte delas guiar-me-á, na pior das hipoteses, para um mal menor.
Obrigada.
quem é esta tal de A.? hein?
e a amiga-tola, sou eu?
e qual é o problema do hedonismo? viva o hedonismo! isto é aquela conversazinha nojenta de "só quem tem as dores é que sabe o que é parir", ou é impressão minha? viva a epidural e todo o tipo de analgésicos disponíveis no mercado!
mas enfim isto sou eu que nem tenho opinião muito forte sobre este assunto. no auge da minha tolice há outros problemas q me apoquentam mais do q o grau de valentia e estoicismo com que as mães põem cá fora os seus filhos. deixemos as teses para as especialistas (Senhora Professora Doutora A.)e venha novo post, mademoiselle joana, q agora tens muito tempo para te dedicares à escrita e podes presentear os teus leitores!
*ucha
Não deixa de ser engraçado porque depois de escrever (a quente) fiquei a pensar que podia ser mal interpretada e alguém ainda viria com a estória das dores do parto. Fiz dois partos com epidural e apesar de também não ter tido boa experiência da epidural, não acho nada que seja preciso sofrer. Sou é absolutamente contra as cesarianas com hora marcada por simples "medo" do parto ou conveniência de horário e sobretudo sou contra a benção dos médicos que não se dão ao trabalho de ajudar as mulheres a enfrentarem os seus medos. As amigas tolas representam essas mulheres que têm medos e não só não tentam lidar com eles como ainda os passam às seguintes. Algumas crenças mal fundadas circulam assim de amiga para amiga como uma verdade inequivoca. Não me referia a ninguém em particular, ou antes, talvez a algumas pessoas que eu conheço, o que não é certamente o caso da "ucha".
E já chega. Não quero impor as minhas convicções a ninguém.
Se bem que reconheço que às vezes mais valia estar calada, que é para não ser tão pesada. Desculpem lá qq coisinha....
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