Wednesday, February 28, 2007
Ainda não compreendo...
Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
(...)
The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.
W. H. Auden
... como é que a Vida continua.
Monday, February 26, 2007
Simetria
Só para manter as coisas em perspectiva, para mostrar que o Mundo nunca está completamente às escuras e que no meio do absurdo as coisas vão acabando por fazer sentido, ontem a minha família cresceu mais um bocadinho. Mais uma Marta - com tudo o de bom e de mau que as "Martas" (haja pachorra) trazem (que no fundo, no fundo, mesmo no fundo, são uns doces).
Sunday, February 25, 2007
Adenda
Onde aqui se lê "casados", leia-se "indivíduos casados, comprometidos, com namorada e/ou apêndices karmicos dos quais não podem/querem/conseguem libertar-se".
Obrigada.
Obrigada.
Categoria
Na categorização dos números no telemóvel, já vamos em "Não atender 3".
E que tal não dar o verdadeiro número de telemóvel?
E que tal não dar o verdadeiro número de telemóvel?
Cuidado com o que desejam
Depois da saga dos casados, chegou a vez dos anões. Qual é a probabilidade de alguém com 1,57m contruir um clube de fãs com uma média de alturas a rondar o metro e meio? Acho que em pequena pedi demais para ser a Branca de Neve.
Motim
everybody shake it
time to be free amongst yourselves
your mama told you to be discreet
and keep your freak to yourself
but your mama lied to you all this time
she knows as well as you and I
you've got to express what is taboo in you
and share your freak with the rest of us
cause it's a beautiful thang
this is my sexual revolution
everybody break it
every rule every constriction
my papa told me to be home by now
but my party has just begun
maybe he'll understand
that I got to be
to be the freak that god made me
so many thangz I want to try
got to do them before I die
this is my sexual revolution
time to be free amongst yourselves
your mama told you to be discreet
and keep your freak to yourself
but your mama lied to you all this time
she knows as well as you and I
you've got to express what is taboo in you
and share your freak with the rest of us
cause it's a beautiful thang
this is my sexual revolution
everybody break it
every rule every constriction
my papa told me to be home by now
but my party has just begun
maybe he'll understand
that I got to be
to be the freak that god made me
so many thangz I want to try
got to do them before I die
this is my sexual revolution
Thursday, February 22, 2007
Language
O Prof. Higgins do My Fair Lady dizia que a forma como falamos diz tudo sobre as nossas origens, conseguindo identificar todo e qualquer sotaque e transformando uma florista com um cerrado sotaque cockney numa princesa. Tenho um amigo que diz que pessoas que falam bem são, regra geral, inteligentes. Então porquê, porque é que continuamos a ignorar essa subtileza que é a linguagem dos que nos rodeiam?
Wednesday, February 21, 2007
Tuesday, February 20, 2007
Victoriano-decadente
Há qualquer coisa de victoriano-decadente em passar um Carnaval fechada em casa, alternando pijamas com roupão de banho, perdida em livros de autores mortos e a ignorar todo o trabalho que tenho para fazer.
Monday, February 19, 2007
S-I-X
Os calendários renovam-se a cada seis anos. Não sei se é exacto, ou científico, mas desta vez foi assim. Nunca tinha reparado. É como se o tempo fosse feito de lances de escadas que nos conduzem a novos andares. Iguais, sempre iguais, mas novos andares. Seis andares mais acima e as paredes são ainda iguais e os cheiros os mesmos. Talvez mais perto nem sei bem do quê. Os sons que chegam de outros tempos vão-se diluindo e entranhando em paredes e degraus que ficam para trás. Até que um dia, imagino, já não custa a subir e a cada patamar haverá uma novidade arquitectónica.
Sunday, February 18, 2007
Saturday, February 17, 2007
Friday, February 16, 2007
Hairstyle
Nunca percebo como, quando ou porquê, mas a verdade é que por mais que o penteie, prenda ou faça o que fizer, ando sempre despenteada.
Thursday, February 15, 2007
A Psique de Rodin
Escrevi em tempos um conto sobre esta obra de Rodin. Não tinha que ver com a história de Psique e Cupido, de que nunca gostei particularmente. A história, no fundo, versava sobre objectos aos quais atribuimos um valor que eles não contêm em si. E sobre cobardia, também. Era também um pouco confusa a história. Até para mim que a escrevi. Ou seja. Parecendo que não, tenho ali um belo auto-retrato.
Something so stupid
She’s a knockout. But beauty is overrated.
Brad had meant this to be comforting. Only someone who took his own beauty for granted could say something so stupid.
Little Children, Todd Field
A minha vida torna-se um tudo nada mais assustadora quando um filme me toca da mesma forma que tocou o Pedro Mexia (aparentemente).
Brad had meant this to be comforting. Only someone who took his own beauty for granted could say something so stupid.
Little Children, Todd Field
A minha vida torna-se um tudo nada mais assustadora quando um filme me toca da mesma forma que tocou o Pedro Mexia (aparentemente).
Wednesday, February 14, 2007
Trauma
Os traumas nunca têm efeitos imediatos. O que é uma maçada. Nem tão pouco têm sintomas fáceis e objectivos. Denunciam-se em situações diversas, com diferentes nuances. Passam incógnitos durante séculos. E um dia apresentam-se, com a maior das latas, claros como água.
Crash
A música que mais vezes me dedicaram em 26 anos de vida foi "Who's gonna ride your wild horses" dos U2. Reza a dita:
You're an accident waiting to happen
You're a piece of glass left there on the beach
Embora não aprecie a música por aí além, há que reconhecer a inteligência de quem a foi dedicando a moi-même. Se bem que qualquer seguidor dos ideiais de Nietzsche facilmente reconheceria em mim os elementos da Tragédia. Basta falar comigo e pôr-me a dançar.
You're an accident waiting to happen
You're a piece of glass left there on the beach
Embora não aprecie a música por aí além, há que reconhecer a inteligência de quem a foi dedicando a moi-même. Se bem que qualquer seguidor dos ideiais de Nietzsche facilmente reconheceria em mim os elementos da Tragédia. Basta falar comigo e pôr-me a dançar.
Tuesday, February 13, 2007
As coisas que se aprendem...
...quando somos forçados a ficar de cama. Hoje aprendi que charros em 1973 eram uma coisa de efeitos comparáveis a Chernobyl. O Manuel Luís Goucha fumou um único charro em 1973 e ficou assim.
Monday, February 12, 2007
Sobre os vírus
Quando estou doente fico lamechas e perco o meu lado cáustico. Ou seja, fico uma seca.
Wanna be my Valentine?
Diz que hoje no metro distribuiam uns flyers que remetiam para este site. Acho absolutamente genial. Gosto sobretudo do desconto de 50%. Ou seja qualquer casalinho que resolva dar uma de Romeo e Julieta, faz a coisa por metade do preço. É uma forma diferente de passar o dia dos Namorados. Tenho para mim que se trata do teaser para uma qualquer campanha.
G E N I A L
G E N I A L
Resultados
Só gostava de saber quem é que me mandou um batalhão de virús da gripe, com requintes sádicos de efeitos no estômago.
Sunday, February 11, 2007
Votar
No andar de cima os mais jovens eleitores. Gente gira, nova, fresca. No andar de baixo há um cheiro a laca para o cabelo e baton que se mistura com um enjoativo odor a remédios. O "andar de baixo", eleitoralmente falando, funciona como uma ante-câmara para a morte.
Saturday, February 10, 2007
Martelo
Uma coisa que me chateia mesmo quando sou julgada é não me ouvirem. Eu sei que fui eu que mandei o direito às urtigas, mas sei que 95% ds vezes sou clara quando expresso as minhas opiniões e pontos de vista. Não me chateiem que me julguem, todos o fazem e com o tempo acabei por me habituar. Mas chateia-me que não me oiçam. Que me interpretem mal quando fui clara, começa a ser sinal de estupidez. E sou muito pouco tolerante com a estupidez alheia.
Religião
I was born into Hebrewism, but I converted to narcisism.
Sid Waterman, personagem interpretado por Woody Allen em Scoop.
Sid Waterman, personagem interpretado por Woody Allen em Scoop.
Friday, February 09, 2007
Optimismo II
Cheguei a casa encharcada e não acertámos n a d a no euromilhões.
O optimismo tem destas coisas.
Às vezes parece um bocado idiota. Tipo hoje.
Mmmmmm mas algo de bom ainda pode acontecer...
O optimismo tem destas coisas.
Às vezes parece um bocado idiota. Tipo hoje.
Mmmmmm mas algo de bom ainda pode acontecer...
To be or not to be a millionaire, that is not the question
Se ganharmos bebemos para celebrar. Se perdermos bebemos para esquecer.
Optimismo tem destas coisas...
In my life
Why do I smile
At people who I'd much rather kick in the eye ?
A música certa à hora certa.
Why do I smile
At people who I'd much rather kick in the eye ?
A música certa à hora certa.
Optimismo
Optimismo não é achar até ao último momento que vamos ter 20 num teste em falhámos metade das perguntas, não é achar simplesmente que as coisas vão correr bem, não é ter fé em meia dúzia de números que nos dão 100 milhões de euros.
Optimismo é sair de casa num dia em que o céu está carregado de nuvens (tipo hoje), de saia e sem chapéu-de-chuva. O optimismo não é um vaipe, não é uma frase feita num momento de enrascanço, não é uma fé vã. O optimismo é um modus vivendi.
Que às vezes parece um bocado idiota. Tipo hoje.
Optimismo é sair de casa num dia em que o céu está carregado de nuvens (tipo hoje), de saia e sem chapéu-de-chuva. O optimismo não é um vaipe, não é uma frase feita num momento de enrascanço, não é uma fé vã. O optimismo é um modus vivendi.
Que às vezes parece um bocado idiota. Tipo hoje.
Thursday, February 08, 2007
Milhões de "Aérios"
O Jackpot do Euromilhões desperta a nossa capacidade de sonhar. Há um ano, mais ou menos, tinha já praticamente marcada uma viagem à volta do globo - já íamos na discussão do jipe a comprar para a travessia do Sahara - quando caíu o balde de água fria.
Desta vez não faço planos, nem quero saber (ok, um bocadinho de sonho nunca fez mal a ninguém).
Mas se nunca mais por aqui aparecer, não me venham pedir empréstimos!
Desta vez não faço planos, nem quero saber (ok, um bocadinho de sonho nunca fez mal a ninguém).
Mas se nunca mais por aqui aparecer, não me venham pedir empréstimos!
Milagre Geek ou Soutine recuperado
Soutine
Confesso que a primeira vez que Soutine me chamou a atenção, nada teve que ver com a sua obra, mas com o facto de o seu primeiro nome ser Caím (Chaim). Quem chama Caím a um filho não pode querer ter mais filhos (memo to me: ver na wikipédia se ele teve irmãos), ainda para mais os pais eram Judeus, sabiam a estória.
Mais tarde chamou-me a atenção o facto de ser um pintor expressionista (um género distante que atiro sempre na minha incultura para os finais do século XIX) que morreu nos meandros da II Guerra Mundial, um acontecimento relativamente próximo.
Quando finalmente resolvi investigar o que o senhor tinha pintado, dei de caras com um expressionismo que nada tinha a ver com os Manets e Monets que eu conhecia. Nem sequer com os Van Goghs. Para mim, e friso que não percebo um boi de arte e que opino enquanto leiga, o expressionismo de Soutine tem um "desfocado visceral" que não tenta ser bonito ou que mostra que a beleza é toda outra coisa que não o que sempre acreditámos ser belo.
Enfim, são quadros que não se esgotam ao primeiro, nem ao segundo, nem ao terceiro olhares. São quadros que posso ver vezes sem conta, sem me fartar (e sabe Deus como sou uma pessoa facilmente entediável).
E há um senhor - se Deus quiser solteiro e doido por me encontrar - que segunda-feira desembolsou 13 milhões de euros para ter um Soutine na sala de estar.
A título de curiosidade, acrescento ainda que Soutine se ofendeu com os vizinhos quando estes protestaram contra o facto de ele guardar carcassas mortas em casa. Afinal, explicou ele (imagino eu num Francês sublinhado com um sotaque letão), a arte é um bem maior que a higiéne.
Desabafo
Ainda é novo e já estou farta do "new blogger". Apagou-me um post. Acho que é censura ou assim. Mas como não tenho sangue revolucionário, não estou para o reescrever. Era sobre Soutine. Chaim Soutine.
O meu tio-avô secreto
Ontem, em jantar da vovó, discutia-se o aborto. E a minha Avó conta que a minha bisavó sua mãe engravidou já um pouco fora de horas. A família estava toda contente com o novo "maninho", mas eis que aos 4 ou 5 meses a minha bisavó perdeu o bebé - espontaneamente. Mas a senhora, resolveu guardar o tão desejado "bebé" num frasco de álcool, a modo de bibelot, a quem davam um nome carinhoso (não o "abortinho"- na altura não se "usava esta palavra"- mas qualquer coisa do género que a minha avó já tem 80 anos e nunca se lembrou). Enfim, acho que era um rapaz, pelo que devo ser a única pessoa (a minha irmã e a minha prima também)
que pode dizer que teve um tio-avô num frasco. Ao fim de uns tempos, o frasco e o seu conteúdo (o meu tio-avô) higienicamente desapareceram.
Nunca mais, NUNCA MAIS, se atrevam a chamar-me freak. Com antepassados destes, como é que podia sair normal??!!
que pode dizer que teve um tio-avô num frasco. Ao fim de uns tempos, o frasco e o seu conteúdo (o meu tio-avô) higienicamente desapareceram.
Nunca mais, NUNCA MAIS, se atrevam a chamar-me freak. Com antepassados destes, como é que podia sair normal??!!
Tuesday, February 06, 2007
Baixo e Guitarra
Por vezes, custa-me a distinguir o baixo da guitarra, no entanto, nunca confundo os baixistas com os guitarristas.
Hipocrisia
Chateia-me que este país seja a coisa mais hipócrita à face da terra. Chateia-me que seja de mau tom tomar decisões e assumi-las. Que seja incorrecto ter opiniões e expressá-las. Que seja condenável o assumir das nossas convicções. Agora até os Gato Fedorento têm de ser imparciais. Até o humor tem de divagar pelo limbo e não pender para um dos lados. Defendo e sempre defendi que a verdadeira isenção advém do admitir das nossas convicções. Por isso fiz uma vénia ao Luís Osório quando assumiu que a Capital estava contra Bush.
Mas não. Por cá um sorriso na cara e uma facada nas costas continua a ser o modus vivendi preferido e admirado. Louvado. Há que admitir, poupa chatices. Permite àqueles que pouca ou nenhuma crença têm dormir em paz, sabendo-se bastiões da nulidade que é o meio termo.
Bons Sonhos.
Mas não. Por cá um sorriso na cara e uma facada nas costas continua a ser o modus vivendi preferido e admirado. Louvado. Há que admitir, poupa chatices. Permite àqueles que pouca ou nenhuma crença têm dormir em paz, sabendo-se bastiões da nulidade que é o meio termo.
Bons Sonhos.
Sam
Chamei-lhe Sam. Não, não tinha sequer ar de Erasmus. Podia mesmo ter nascido como eu, aqui. Mas não. Tinha qualquer coisa que me fazia lembrar alguém e chamei-lhe Sam. Tinha um ar pálido e deprimido mas dançava ao ritmo do bater dos atacadores enormes dos seus All Star verdes. Não sorriu nunca, e ainda bem porque aposto que é mais bonito sem se rir e isso assusta-me. Aposto que nos phones ouve alguma coisa que nunca ouvi e só isso era o suficiente para o olhar descaradamente com a secreta esperança que me oferecesse a possibilidade de ouvir um ou outro acorde. Mas mais do que a música era a forma como ele olhava para o que é meu que invejei. Olhava para as minhas ruas como quem as vê pela primeira vez. Para os rostos que por nós passavam como se estranhasse o jeito apático e alheado de quem vai trabalhar. Segui-lhe o olhar e perdi-o de vista.
A espera
Uma vez sonhei que mergulhava numa piscina e quando tentava chegar à superficie, esta tinha-se transformado numa película gelatinosa que me impedia de emergir. Não conseguia respirar e por mais que tentasse e nadasse, em nenhum ponto me era possível respirar. Sentia-me a sufocar e quanto mais esperneava, mais sufocava. Sentindo-me impotente sabia que ia morrer. Então, para além da angústia física, fui atacada por uma raiva imensa pela espera a que estava sujeita. Racionalmente sabia que se ficasse quieta aguentava mais tempo e as hipóteses de sobreviver (que alguém me descobrisse, que a película idiota passasse, whatever) aumentavam. Mas sobreviver mais tempo significava prolongar a espera de um destino que me parecia inevitável. E não parei de me mexer até acordar.
Monday, February 05, 2007
Status: Finito
When you decided to knock on my door.
Did your remember what happened before?
It just didn't sparkle it just didn't grow.
Somethings are better to leave unexplored.
Did you agree, we just let it be,
And did you agree, It's a must...
Let's call the whole thing off.
Peter Björn and John, Let's Call it Of
Did your remember what happened before?
It just didn't sparkle it just didn't grow.
Somethings are better to leave unexplored.
Did you agree, we just let it be,
And did you agree, It's a must...
Let's call the whole thing off.
Peter Björn and John, Let's Call it Of
Sunday, February 04, 2007
Ego, segundo a "Agenda do Lar"
A Mulher Balança
Fisicamente, a mulher nascida sob o signo de Balança é bela, de linhas harmoniosas e gestos suaves, conscientes da sua beleza. Se se interessa por alguém toma um entusiasmo sem limites, perde de todo a noção da reflexão, da paciência e da compreensão, e irá ao cabo do Mundo para conseguir o que julga constituir o seu ideal de vida. Há caprichos de criança nos seus entusiasmos irreflectidos e fugazes. É impulsiva, momentaneamente, raramente se apaixona. Não procura conhecer nunca os outros, pois vê-os sempre através do espelho deformador da sua fantasia. Desiludida, torna-se injusta e arma-se em vítima. Só sente necessidade de uma coisa: ser amada e admirada. Ignora totalmente os defeitos como ignora também as qualidades do seu eleito, mas tem necessidade de saber que é objecto de adulação dele. O sonho máximo é ser, eternamente, uma "Pin-up". Romanesca ao ponsto mais elevado, vê sempre o homem sob o aspecto do cavaleiro sem medo e sem mácula. E espera encontrá-lo sempre, mesmo que tenha já saltado a barreira dos 80 anos!
in, Agenda do Lar, Jornal "O Século", 1961
Fisicamente, a mulher nascida sob o signo de Balança é bela, de linhas harmoniosas e gestos suaves, conscientes da sua beleza. Se se interessa por alguém toma um entusiasmo sem limites, perde de todo a noção da reflexão, da paciência e da compreensão, e irá ao cabo do Mundo para conseguir o que julga constituir o seu ideal de vida. Há caprichos de criança nos seus entusiasmos irreflectidos e fugazes. É impulsiva, momentaneamente, raramente se apaixona. Não procura conhecer nunca os outros, pois vê-os sempre através do espelho deformador da sua fantasia. Desiludida, torna-se injusta e arma-se em vítima. Só sente necessidade de uma coisa: ser amada e admirada. Ignora totalmente os defeitos como ignora também as qualidades do seu eleito, mas tem necessidade de saber que é objecto de adulação dele. O sonho máximo é ser, eternamente, uma "Pin-up". Romanesca ao ponsto mais elevado, vê sempre o homem sob o aspecto do cavaleiro sem medo e sem mácula. E espera encontrá-lo sempre, mesmo que tenha já saltado a barreira dos 80 anos!
in, Agenda do Lar, Jornal "O Século", 1961
Saturday, February 03, 2007
Substituição II
O facto de sentirem a nossa falta não faz com sejamos insubstituíveis. Faz com que sejamos inesquecíveis.
Sobre ganhar
Nunca jogo nada que sei não poder ganhar. Devo ser a pessoa com pior perder que conheço. Mas também, ganhar sempre, pode ser uma maçada.
Friday, February 02, 2007
Razões para sair de casa
A minha irmã vive em pleno delírio hormonal a sua época de exames. Ontem dizia-me, com toda a lata que tem, que não se sente culpada quando grita comigo sem razão. Diz ela que não a oiço nunca. Mesmo quando tem razão.
Quando as discussões fraternais ganham contornos conjugais é mais do que tempo para largar o ninho.
E tem razão a minha irmã. Mas não é nada pessoal, Marta. Não ligo a mínima a 70% do que me dizem em geral.
Quando as discussões fraternais ganham contornos conjugais é mais do que tempo para largar o ninho.
E tem razão a minha irmã. Mas não é nada pessoal, Marta. Não ligo a mínima a 70% do que me dizem em geral.
Umbiguismo ao Cubo II
Ao umbiguista não lhe preocupa a traição, exceptuando os casos em que veja a atenção que lhe é dedicada reduzida.