Thursday, February 26, 2009
Wednesday, February 25, 2009
Gym
Tuesday, February 24, 2009
Em repeat
Nos intervalos do estágio. Porque sim. Porque adoro a voz deste senhor e o meu humor anda assim por estes dias (ainda bem que tenho bilhete para I'm from barcelona).
La Diabla
Monday, February 23, 2009
Oscar, Oscar
Saturday, February 21, 2009
8-2
Depois da mortandade do Inverno, nasceu mais um, assim com os primeiros raios de sol da primavera que se adivinha. O João. Mesmo giro. Ou não fossem os nossos genes do melhor.
Às vezes deixo-me abater por Ela. O que é estúpido. De há oito anos para cá, somos menos dois e mais oito. É uma questão matemática. Por muitas saudades que tenha (e tenho!), não há dúvida que estou (estamos) a ganhar.
Certeza
O problema é que ela, desde muito pequena, sonhava em ter o cabelo liso e comprido. Muito liso e muito comprido. Desde pequena. A certeza de que era assim que queria o cabelo. Ora, eu, como todos os meus fiéis leitores a esta hora já terão percebido, sou tudo menos uma pessoa de certezas. E se a maior parte do tempo odeio o meu cabelo, que tem vida própria e é a encarnação de alguém que eu torturei numa vida passada, também tenho dias em que o gosto de o ver ondulado e outros em que gosto dele esticado e outros ainda em que gosto de o ver com jeitos. Porque, no que diz respeito ao cabelo e à maioria das coisas, aquilo que me separa dos seres humanos de quem gosto mesmo muito e que admiro é precisamente as certezas que eles vão tendo durante uma vida inteira e que em mim duram apenas uns instantes.
Friday, February 20, 2009
Não há cu*
*odeio a palavra cu e raramente a uso em qualquer contexto. Mas, pela bardajonisse, tornou-se irresistível usar esta expressão neste contexto.
Eight
Foi o último de uma série de dias quentes de Fevereiro, depois o cinzento e a chuva inundaram Lisboa. Uma metáfora perfeita.
Wednesday, February 18, 2009
Meio Caminho
Monday, February 16, 2009
Espírito bélico
Saturday, February 14, 2009
Fã
Depois a mãe agarrou-o e foi uma fita tremenda até que lhe deram a chucha.
Friday, February 13, 2009
Perfect Duo
Tuesday, February 10, 2009
Dois sentidos
Needs
"I have a long term plan, but short term needs", Uggly Betty.
E vá que as minhas referências hoje andam pelo melhor. Mas o meu gosto é uma coisa (e não é nada mau), outra é a evidência de a minha vida poder apenas dar um filme manhoso.
Monday, February 09, 2009
Dr. Jekyll e Miss Hyde
Mas, o que mais me perturba, é a forma com que trato os velhinhos. Noutro dia saiu-me um "já devias estar na cova" de que não me orgulho. Logo eu que sou um amor com os residentes na Unidade de Geriatria.
Chapéu-de-chuva
Mas há ainda a questão do design. Melhor. A questão do tamanho. Ora são uns monstros, mais guarda-sol que chapéu-de-chuva, e não cabem em lado nenhum, razão pela qual os vou deixando por onde passo (Metro, escritório, carros - no meu e nos dos outros - etc.); ora são umas amostras a que a minha avó - com alguma ironia, penso - chama "sombrinha". Pois que a dita "sombrinha" não dá para abrigar nem os quatro pêlos que compõem o "cabelo" da minha avó e muito menos a minha cabeça inteira.
Muitas vezes ignoro pura e simplesmente que eles existem e, até ao exacto momento em que o céu me cai em cima da cabeça, finjo que a chuva simplesmente não existe. Mas depois fico com o cabelo colado à cara e ele seca de maneira esquisita e as roupas ficam peganhentas e com um cheiro abominável (camisolas de lã então) e eu acabo por ficar de trombas na mesma.
Sunday, February 08, 2009
Botões
A minha avó tinha (será que ainda o tem?), um saquinho de veludo cheio de botões antigos. Para mim, era um pequeno tesouro com que me entretive tardes sem fim. Espalhava os botões pelo chão e tentava agrupá-los, criava hierarquias, imaginava vestidos e blusas a que os botões agora fazem falta. Havia uns muito trabalhados que, na minha certeza infantil, tinham ornamentado vestidos de baile. Outros mais simples, cuja beleza não me impressionava, mas cuja simplicidade sim. Um disco, com quatro furinhos: o paradigma da simples beleza corriqueira.
Saturday, February 07, 2009
Inteligente
Isto tudo a propósito da forma como julgo os jornais pela qualidade dos seus colunistas.
Thursday, February 05, 2009
Vontade
Wednesday, February 04, 2009
Dra. Joana
A Luz
Já não desmaio de cada vez que lá vou, mas continuo a odiar hospitais.
Tuesday, February 03, 2009
Agora só fútil (e um pouco machista)
Machismo fútil
Índice Onomástico
Também gosto de António, porque era o nome do meu avô que foi de facto um homem bom - o melhor que conheci - e gostava mais que o meu filho tivesse essa bonomia do que gosto na verdade da sonoridade no nome. A minha avó é Mariana Laura, gosto de Mariana, gosto mais de Laura, mas a minha avó odeia o nome dela (boicotou sempre que as netas fossem Marianas). De qualquer das formas Mariana Laura está fora de questão. Maria Adelina é o nome da minha outra avó, mas vá que traumatizar desta maneira as crianças logo assim que nascem é algo que devia constar na lista de crimes contra a humanidade. Por alguma razão eu sempre me recusei a tratar a minha avó por Adelina e remeti logo o nome para o adorável diminutivo "Lina".
Eu gosto de ser Joana. Acho que tenho cara de Joana. Embora às vezes me pareça um pouco dengoso demais. Mas às vezes (muito raramente, vá) também sou dengosa demais. Mas se tivesse outro nome, seria a mesma, ou seria diferente? Uma Eunice, por exemplo, pode ser dengosa?
A minha mãe não gostava do meu nome. Joana era uma empregada muuuuuito feia de uma amiga dela de infância. A minha mãe cresceu com o nome Joana associado a uma matrona para lá de feia. Depois nasci eu e aproveitaram-se do facto de ela não ter dado acordo de si durante três dias e chamaram-me Joana. Tenho as iniciais do meu pai (foi o melhor que se pode arranjar, não deixavam mesmo que eu fosse outro Zé Manel). O pior de tudo foi terem-se lembrado de me chamar "Joana Isabel", pois claro, que a minha mãe se ia ficando. Sempre reneguei o Isabel e só respondia ao meu avô quando ele me chamava "Isabelinha" - mas respondia torto, porque para além de tudo odeio diminutivos, "Joaninhas", e afins. Bom, gosto de Francisco e de Chico. O Avô Chico era o avô preferido da minha mãe e o avô que lhe deu a pulseira de ouro entrelaçado que a minha mãe usou a vida inteira e metade dela habita há quase oito anos no meu pulso (o meu pai mandou dividi-la e completá-la. Eu tenho uma metade, a minha irmã a outra).
Hei-de ter um Gaspar, porque Gaspar é nome de reguila que me chega a casa de joelhos esfolados e sorriso de orelha a orelha. Gaspar é nome de miúdo feliz.
E também não me importava de ter uma Marta. A minha irmã foi o meu primeiro bebé e é uma miúda bestial. Tirando os ocasionais ataques de mau génio. E isso, de acordo com as duas Martas recentemente nascidas na família, é mesmo do nome.
Sunday, February 01, 2009
Um homem não chora
Um homem não chora. Muito menos depois de perder. Toda a gente sabe que perder com graça, é perder sem choro, fitas. Palease. Tomava um Lexotan e aguentava a bomboca. O Nadal é um fofo. Ainda bem que, há anos, sou team Nadal. Os suíços ou não têm emoção ou quando a têm é na hora errada.
Rain
A chuva é boa para ser vista da minha cama. Do meio dos meus edredons não vejo mais do que o céu plúmbeo e o topo de um cipreste do LNEC. E a chuva que cai sobre o pobre cipreste. E um avião que passa de quando em quando. É bom, é quente, é confortável. Uma espécie de útero onde espero pela Primavera.